ps. prometo que é o último dos dínamos.
XVI.
Contemplação.
XVII.
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Talvez eu busque sentidos justamente por meu habito definidor,
Vivo ordenando relações
Fazendo distinções entre seres e razões,
E isso para expressar o que sinto.
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XVIII.
É através da razão que determino os meios termos.
Há poética na filosofia?
E nas coisas das quais vale a pena falar mais?
Salta-me um nó na estética.
Falta leveza nas palavras.
Por certo que [não] há clareza,
Princípio de coerência.
Falta a musicalidade natural da realidade,
A marca do insatisfeito:
Viver a excelência do impossível.
XIX.
Então é isso: ser virtuoso, e, boa sorte
[pois, o sentido está na verdadeira felicidade]
A despeito disso por onde andaria a nossa liberdade?
Visto que convivemos com a realidade, e, que a verdade liberta.
Visto que o sol é meu doce amanhã, e, sempre existirão estrelas no céu.
Lanço-me para a vida como uma flecha, [Arrisco minha fortuna]
Fazendo a rota do meu próprio vento [pelos desejos excelentes]
Derramando o sangue do tempo [na excelência da deliberação]
donde me arco para a felicidade. [poemas, poetas, palavras]
Ampla e irrestrita, [metáfora,
Engrandeço a retórica no ato, [e, minha recomendação:
Faça do seu pensar ser um meio para poder ser quem pensar; sendo quem quiser ser; pensando como quiser pensar; na correta relação entre ambas.
Tudo é expressão]
E nunca esqueça:
Seja virtuoso, e, boa sorte.