01/11/2010

Nem pra bolha…

Uma bolha.

Alguma vez alguém já lhe chamou de bolha?

A bolha enorme de sabão que esse senhor faz e que diverte tanto a criançada, me encantou. Não quero fazer, como sugeriu uma professora, um raciocínio que tenta reproduzir estruturas naturais para dentro do comportamento humano. Isso seria tentar penetrar num plano absurdo de causalidade necessária que ligaria nós com tudo e tornaria todo discurso, liberdade e vontade uma mera ilusão. Quero simplesmente fazer uma analogia.

Gostaria de entender um pouco melhor a fascinação que pode ser obtida a partir de algo e que certamente é efeito de uma propriedade da coisa sobre a subjetividade.

Essa bolha apresenta três características que acredito serem essenciais no convívio cotídiano.

1. Ser multiforme, sem perder unidade.

2. Transparência e decomposição das cores.

3. Um fim.

3 commentaires:

  1. Fim? Se der, explica o tal "fim"!

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  2. falando sério.

    Os seres humanos se distinguem dos demais animais pela capacidade de fazer intencionalmente bolhas de sabão.

    fim de finalidade? objetivo?

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  3. O convívio cotidiano precisa de um fim. Somente assim surgem os necessários momentos de isolamento.

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