Segue o poema... tem varias coisas que estão bem toscas... mas deram tão errado que é mais fácil escrever de novo do que tentar arrumar. vai assim mesmo...
XI.
Uma vaca mugiu!uma estrela morreu enquanto o vento
que cantava uma melodia - calma e quase vulgar –
adormeceu;
Já eu, vou mendigando pelos descaminhos da vida;
a deriva em abstrações, (abstraindo as derivações)
Queimo a ilusão como combustível; (explodindo as limitações)
Tiro-lhe as juntas que sustentam e unem tal farsa idealista. (arriscando novas ordenações)
Queimo-a até as cinzas...
e num instante eternidade
Evidencio e contemplo a realidade;
desperto com sua beleza e
Ouço quando me diz:
- Agora! Acorda e corta a corda -,
Vem viver no canto inverso
de tal absurda realidade;
perca-se fora do tempo,
na esquina-encanto...
eternidade.
XII.
Deixo-me perder até voltar,
No que percebo: devo enfrentar meus medos, (para assim, domá-los neles mesmos).
[?](de forma absoluta),
desejo na medida, porém vivo no limite
Se alguém é o melhor que pode ser enquanto for, esse alguém escolhe o melhor nas contingências.[?] .
digo que devo fazer o melhor que posso de quem sou,
Assim, vivo para ser de mim o melhor que sou.
Meu intento não é apenas descobrir o limite das minhas potencialidades,
Mas mais... Viso escolher bem quem ser
na vastidão ilimitada das possibilidades.
Viver a excelência do meu ser
no ato de acontecer
XIII.
Alguém disse que quem se define se limita.
Nesses termos, defino-me na ilimitude,
Vivo para transcender o limite da abstração
na ilimitada vastidão do ser. Significo
e assim vou inteligindo minha definição.
Dou a mim o meu sentido,
sentindo a infinita ilimitação.
XIV.
Agora, a poesia é outra coisa,
desescreve os sentidos ordenadores,
desutiliza a linguagem racional.
Subverte a fala.
e sente o poder da palavra,
Sai da razão e vem na profundeza,
Ouve o som da realeza.
No canto desta realidade.
XV.
Mas nem por isso perco-me no trivial da generalidade,]
Aceito a limitação da distinção.
Mas que ela venha de minha deliberação,
Que eu escolha a melhor de minhas possibilidades.
Talvez nos limitemos pelo dever.
De não poder contrariar a distinção;
Não quero fazer de minha distinção um dever,
Mas em transcender o poder de minhas capacidades.
Quero ir além...
Mas não como algo a findar meu ser,
Quero me completar pelo processo.
Expressar meus desejos e ser completo.
Vasto meu ser,
Infinita ilimitação.
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