25/10/2010

Como um dínamo... III

Segue o poema... tem varias coisas que estão bem toscas... mas deram tão errado que é mais fácil escrever de novo do que tentar arrumar. vai assim mesmo...

parte I

parte II


XI.

Uma vaca mugiu!

uma estrela morreu enquanto o vento

que cantava uma melodia - calma e quase vulgar –

adormeceu;

Já eu, vou mendigando pelos descaminhos da vida;

a deriva em abstrações, (abstraindo as derivações)

Queimo a ilusão como combustível; (explodindo as limitações)

Tiro-lhe as juntas que sustentam e unem tal farsa idealista. (arriscando novas ordenações)

Queimo-a até as cinzas...

e num instante eternidade

Evidencio e contemplo a realidade;

desperto com sua beleza e

Ouço quando me diz:


- Agora! Acorda e corta a corda -,

Vem viver no canto inverso

de tal absurda realidade;

perca-se fora do tempo,

na esquina-encanto...

eternidade.


XII.

Deixo-me perder até voltar,

No que percebo: devo enfrentar meus medos, (para assim, domá-los neles mesmos).

[?](de forma absoluta),

desejo na medida, porém vivo no limite

Se alguém é o melhor que pode ser enquanto for, esse alguém escolhe o melhor nas contingências.[?] .


digo que devo fazer o melhor que posso de quem sou,

Assim, vivo para ser de mim o melhor que sou.

Meu intento não é apenas descobrir o limite das minhas potencialidades,

Mas mais... Viso escolher bem quem ser

na vastidão ilimitada das possibilidades.

Viver a excelência do meu ser

no ato de acontecer


XIII.

Alguém disse que quem se define se limita.

Nesses termos, defino-me na ilimitude,

Vivo para transcender o limite da abstração

na ilimitada vastidão do ser. Significo

e assim vou inteligindo minha definição.

Dou a mim o meu sentido,

sentindo a infinita ilimitação.


XIV.

Agora, a poesia é outra coisa,

desescreve os sentidos ordenadores,

desutiliza a linguagem racional.

Subverte a fala.


e sente o poder da palavra,

Sai da razão e vem na profundeza,

Ouve o som da realeza.

No canto desta realidade.


XV.

Mas nem por isso perco-me no trivial da generalidade,]

Aceito a limitação da distinção.

Mas que ela venha de minha deliberação,

Que eu escolha a melhor de minhas possibilidades.


Talvez nos limitemos pelo dever.

De não poder contrariar a distinção;

Não quero fazer de minha distinção um dever,

Mas em transcender o poder de minhas capacidades.

Quero ir além...

Mas não como algo a findar meu ser,

Quero me completar pelo processo.

Expressar meus desejos e ser completo.


Vasto meu ser,

Infinita ilimitação.

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